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com tantas riquezas porque sentir-me pobre? E os meus versos e a minha alma, e os meus sonhos, e os montes e as rosas e a canção dos sapos nas ervas húmidas e a minha charneca alentejana e os oliviais vestidos de «Gata Borralheira» e o assombro dos crepúsculos e o murmúrio das noites...então isto não é nada? Napoleão de saias, que impérios desejas? Que mundos queres conquistar? Estás, decididamente, atacada de delírio de grandezas!...
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_diário_1930_florbela espanca
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